Ele chega como um sonho, no íntimo, a gente sempre sabe que é amor. E a gente sobrevive! Como aquele vento a tocar as flores, por sobre a proa, na polpa dos meus pensamentos. O amor é assim, ainda inventa viagens, ri sem motivo, ergue-se sob a ribeira no fluir das horas. O amor, que é das canções, do delírio, o amor que vive nos versos dos poetas trazidos de dentro da alma. O amor acaricia o tempo. Há restos de amor em mim, penetrando lentamente... Mesmo que traga saudades e faça doer à gente sobrevive toda vez que o amor vier.
(Rosi Alves)
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