Dês do ventre da mamãe
Eu sentia a sua falta
Aquele que seria meu herói
Em meu conto de fadas
No dia dez de junho eu cheguei
Com olhos cheios de lágrimas
Por meu papai não ver
Os anos foram passando
Na escola todos tinham seus pais
Nesses momentos meu coração doía mais
Nem por isto padeci
Da infância a adolescência eu curti
Mesmo em meio a risos
O vazio parecia persistir
Abandonei as bonecas
Para me tornar mamãe
E com o filho no ventre
Pensei onde está meu pai?
Meu filho foi crescendo
Os amigos aumentando
E todos me perguntando
Cadê esse tal fulano
Só respondi...
Não sei, nunca vi
Mais no coração senti
À vontade de telo aqui
Só peço ao meu Deus
Que não me deixe envelhecer
Sem conhecer meu Pai
Não quero muita coisa
Apenas olhar em seus olhos
Em suas mãos tocar
Um grande abraço lhe dar
Esse é meu único pedido
Apenas abraçar meu Pai
(Rosi Alves)
Rio de janeiro 12/10/11
ás 05:28
Com carinho a minha amiga Luciana
Eu sentia a sua falta
Aquele que seria meu herói
Em meu conto de fadas
No dia dez de junho eu cheguei
Com olhos cheios de lágrimas
Por meu papai não ver
Os anos foram passando
Na escola todos tinham seus pais
Nesses momentos meu coração doía mais
Nem por isto padeci
Da infância a adolescência eu curti
Mesmo em meio a risos
O vazio parecia persistir
Abandonei as bonecas
Para me tornar mamãe
E com o filho no ventre
Pensei onde está meu pai?
Meu filho foi crescendo
Os amigos aumentando
E todos me perguntando
Cadê esse tal fulano
Só respondi...
Não sei, nunca vi
Mais no coração senti
À vontade de telo aqui
Só peço ao meu Deus
Que não me deixe envelhecer
Sem conhecer meu Pai
Não quero muita coisa
Apenas olhar em seus olhos
Em suas mãos tocar
Um grande abraço lhe dar
Esse é meu único pedido
Apenas abraçar meu Pai
(Rosi Alves)
Rio de janeiro 12/10/11
ás 05:28
Com carinho a minha amiga Luciana
Um comentário:
Lindo este poema, muita sensibilidade, sinceridade nos versos. Adorei!
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